Após Bolsonaro indicar Augusto Aras para a PGR, nome que não constava em lista tríplice votada por membros do MP, procuradores realizaram protesto nesta segunda-feira, 9, por todo o país. Eles alegam que não aceitarão um procurador-Geral que seja identificado com o Executivo.
Se o nome for aprovado no Senado, os integrantes do MPF discutem fazer um boicote aos cargos na nova gestão.
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Os protestos seriam em nome da autonomia do MP e foram propostos pela ANPR – Associação Nacional de Procuradores da República. Além de Brasília e SP, a entidade diz que atos seriam realizados em 15 Estados.
Tradição
Desde 2003, a escolha do novo PGR vinha seguindo tradição de que o escolhido fosse um dos três mais votados em eleição realizada pela ANPR. A lista era enviada ao presidente, que indicaria um dos nomes.
Pela CF, por sua vez, o presidente não é obrigado a seguir qualquer lista. A indicação, por sua vez, deve ser aprovada pelo Senado.
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