O programa de Residência em Tecnologia da Informação desenvolvido pela Justiça Federal no Rio Grande do Norte em parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Norte se transformou em um celeiro de produção voltado a projetos de automação e inteligência artificial com o foco na agilidade e eficiência no serviço judicial.
Estão sendo desenvolvidos pelos residentes seis projetos. A primeira entrega foi o “robô” que lê petição inicial das execuções fiscais e as certidões de dívida ativa, capta todos os dados, prepara o despacho inicial e movimenta o processo para assinatura. Tudo isso em 2 segundos; trabalho que o servidor levaria 5 minutos em média para operar.
Outro projeto em desenvolvimento é voltado à 7ª Vara, especializada em Juizado Especial Federal,para a qual está sendo desenvolvido um sistema para triagem de processo e preparação de RPA (Requisição de Pequeno Valor). O Proergo, programa de qualidade de vida voltado à ergonomia, terá um sistema para fazer a análise postural através de uma câmera.
A Residência em Tecnologia da Informação está na segunda turma e tem duração de 18 meses. Atualmente, são 15 alunos. O trabalho é desenvolvido com a atuação direta do Diretor do Núcleo de Tecnologia da Informação da JFRN David Montalvão Júnior e dos professores da UFRN Thaís Vasconcelos e Everton Cavalcante.
“Estamos formando profissionais e contribuindo com a produção concreta para sistemas que trarão agilidade e eficiência no trâmite processual. A Residência em Tecnologia da Informação é um programa já premiado nacionalmente”, destacou o Diretor do Foro da JFRN, Juiz Federal Carlos Wagner Dias Ferreira.
JFRN