O julgamento de Alexandra Salete Dougokenski, que começaria nesta segunda-feira (21), foi cancelado após 11 minutos de atividades na sede do Independente Futebol Clube, em Planalto, no Norte do Rio Grande do Sul. A defesa da ré, que é acusada de assassinar o filho Rafael Winques, em 2020, deixou o local do júri em razão de uma discussão sobre uma suposta nova prova que foi apresentada.
Os advogados da acusada tornaram pública a informação de um áudio, atribuído à vítima, que teria sido enviado pela criança ao pai depois do horário que é tido como o de sua morte. A equipe liderada por Jean Severo e Gustavo Nagelstein pediu que o material fosse periciado – recurso que acabou negado pela juíza Marilene Parizotto Campagna, acarretando na saída dos responsáveis pela defesa de Alexandra.
Com isso, o júri acabou sendo dissolvido e será remarcado. Segundo o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ/RS), os advogados podem ser multados pelo abandono do caso.
Guaíba