| 31 julho, 2020 - 13:09

PODER INTERNACIONAL: Moraes reforça decisão e Twitter bloqueia perfis de apoiadores de Bolsonaro no exterior

 

Por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, contas de diversos bolsonaristas no Twitter foram bloqueadas internacionalmente nesta quinta-feira (30/7). A decisão se deu no curso do “inquérito das fake news”. O ministro já havia determinado o bloqueio dessa mesmas contas, em decisão de maio deste ano. Mas o bloqueio dos perfis só foi

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Por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, contas de diversos bolsonaristas no Twitter foram bloqueadas internacionalmente nesta quinta-feira (30/7). A decisão se deu no curso do “inquérito das fake news”.

O ministro já havia determinado o bloqueio dessa mesmas contas, em decisão de maio deste ano. Mas o bloqueio dos perfis só foi feito nesta sexta-feira (24/7). Os atingidos, no entanto, driblaram a ordem, alterando configurações como se estivessem em outros países, para então continuar postando ataques à corte constitucional brasileira.

Assim, em nova decisão, o ministro Alexandre de Moraes determinou que o Twitter cumprisse integralmente a determinação anterior. A intimação foi para que o bloqueio se desse “independentemente do acesso a essas postagens se dar por qualquer meio ou qualquer IP, seja do Brasil ou fora dele”.

Entre os perfis que foram bloqueados estão o do presidente do PTB, Roberto Jefferson; dos empresários Luciano Hang, Edgard Corona e Otávio Fakhoury; e dos bolsonaristas  Allan dos Santos, Sara Giromini, Bernardo Küster, Eduardo Fabris Portella, Enzo Leonardo Suzi Momenti, Marcelo Stachin, Marcos Dominguez Bellizia, Rafael Moreno, Paulo Gonçalves Bezerra, Rodrigo Barbosa Ribeiro, Reynaldo Bianchi Junior e Winston Rodrigues Lima.

Também foi atingido o perfil da extremista Sara Giromini, que nesta quinta-feira (30/7) abriu uma nova conta para denunciar que fora “censurada no mundo”.

Segundo o jornal Folha de S.Paulo, o Twitter vai recorrer da decisão, por entender que há desproporcionalidade sob a ótica da liberdade de expressão. O presidente Jair Bolsonaro também recorreu, em ação protocolada pela Advocacia-Geral da União.

Clique aqui para ler a decisão
Inq 4.781

Conjur


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