
A 1ª turma do STF começou nesta terça-feira, 20, a analisar a denúncia apresentada pela PGR na Pet 12.100 contra o núcleo 3 de acusados de participar da tentativa de golpe de Estado.
A sessão da manhã foi dedicada a ouvir as 13 sustentações orais, da acusação e das defesas.
O advogado Luciano Pereira Alves de Souza falou pelo acusado Hélio Ferreira Lima (tenente-coronel). O defensor iniciou a sustentação citando a Bíblia (Isaías, 59: 14-17), em trecho que trata de Justiça e “falta de verdade”.
Ele citou quatro pontos que teriam inserido o coronel em investigação que chamou de “maquiavélica”: i) ter compartilhado com Mauro Cid um documento que apontava possível fraude nas urnas; ii) suposta reunião na residência de Braga Netto; iii) alegado monitoramento de Alexandre de Moraes e de Lula; e iv) elaboração de uma planilha chamada “Op. Luneta”.
O advogado rebateu todas as acusações. Disse que o encontro na casa de Braga Netto foi aleatório, que a viagem realizada a Brasília foi para encontrar familiares, que não havia monitoramento, e que a “op. Luneta” não era um plano de golpe, e não era um documento clandestino, mas sim um documento de cenário prospectivo de inteligência, que era parte de sua função.
Fonte: Migalhas