| 16 abril, 2024 - 08:02

Renascer: TJRN firma acordo de cooperação para realização de cirurgias reparadoras em vítimas de violência

 

Mais do que reparações estéticas, esperança. Assim foi definido o “Projeto Renascer”, a mais recente iniciativa que será desenvolvida entre o Tribunal de Justiça do RN e a Fundação Instituto para o Desenvolvimento do Ensino e Ação Humanitária (IDEAH), da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP). O projeto beneficiará, com cirurgias reparadoras, mulheres, crianças, adolescentes e outros

Mais do que reparações estéticas, esperança. Assim foi definido o “Projeto Renascer”, a mais recente iniciativa que será desenvolvida entre o Tribunal de Justiça do RN e a Fundação Instituto para o Desenvolvimento do Ensino e Ação Humanitária (IDEAH), da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP). O projeto beneficiará, com cirurgias reparadoras, mulheres, crianças, adolescentes e outros grupos vulneráveis que sofreram violência doméstica e familiar e que apresentam algum grau de sequela física. Na manhã desta sexta-feira (12/4), na Câmara Criminal da Corte potiguar, o presidente do Judiciário estadual, desembargador Amílcar Maia, e o cirurgião plástico Luciano Ornelas Chaves, presidente do IDEAH, assinaram o Acordo de Cooperação Técnica que dará início aos trabalhos.Para o presidente do TJRN, o acordo faz parte do que chamou da “premissa” de que uma sociedade unida pode transformar vidas e, nesta realidade específica, trata-se de um tipo de crime que se alastra no Brasil. “Traz ferimentos de ordem física e psíquica”, completa Maia.Sulamita Pacheco, juíza auxiliar da Vice-Presidência do TJRN e coordenadora do Núcleo de Cooperação Judiciária falou sobre as tratativas para o acordo de cooperação

Cirurgião plástico Luciano Ornelas Chaves, presidente do IDEAHA cerimônia de assinatura também contou com a presença das desembargadoras Berenice Capuxú e Maria de Lourdes de Azevedo, além de representantes do Ministério Público, Defensoria Pública, OAB/RN, bem como de secretários municipais e estaduais, delegadas da Polícia Civil, dentre outros médicos cirurgiões plásticos, como Marco Almeida, que será parceiro do projeto e é membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica desde 1991. “É mais do que recompor uma questão estética. É uma questão complexa. O grande diferencial é a comunicação entre setores diferentes da sociedade, que estavam separados”, analisou o cirurgião.


Leia também no Justiça Potiguar

Comente esta postagem: