“Ser jovem aprendiz é encarar o mundo. É o desejo de crescer. Ser aprendiz é tornar a sua empresa mais jovem e diversa, é combater o trabalho infantil, é desenvolver jovens a partir dos valores do seu negócio e ainda contar com incentivos fiscais. Ser aprendiz é entender que temos direitos e deveres. É agarrar as oportunidades”, resumiu Isabel Soares, que deixou trabalhos informais e de exploração infantil, na cidade de João Câmara, para ser jovem aprendiz na Caixa Econômica, em Natal.
Pensando também em oferecer oportunidades aos jovens do Rio Grande do Norte que estão em situação de vulnerabilidade social, a exemplo do que passou Isabel, o Tribunal Regional do Trabalho da 21ª Região assinou, durante a Roda de Conversa que marcou a Semana Nacional de Aprendizagem no TRT-RN, nesta sexta-feira (1/9), um protocolo de intenções com o Ministério Público do Trabalho (MPT/RN) e com o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) informando que tem interesse em receber aprendizes para atuarem na Justiça do Trabalho da capital e interior do RN.
O documento foi assinado pela juíza auxiliar da presidência, Marcella Alves, pelo procurador-chefe do MPT-RN, Luís Fabiano Pereira, e pelo superintendente regional do trabalho no Rio Grande do Norte, Cláudio Gabriel Macedo Junior.
Com o protocolo, o TRT-RN atende à Recomendação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) nº 61, de fevereiro de 2020, que indica que os tribunais brasileiros implementem programas de aprendizagem voltados à formação técnico-profissional metódica de adolescentes e jovens, a partir dos 14 anos, na forma dos artigos 428 a 433 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT.