| 4 agosto, 2023 - 15:40

TRT-RN é o 2º melhor tribunal de pequeno porte no 7º Balanço da Sustentabilidade do Poder Judiciário

 

O Tribunal Regional do Trabalho da 21ª Região ficou em 2º lugar entre os TRTs de pequeno porte no Índice de Desempenho de Sustentabilidade do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O resultado foi divulgado no 7º Balanço da Sustentabilidade do Poder Judiciário e é relativo ao ano de 2022, que mostra que o TRT-RN evoluiu de um

O Tribunal Regional do Trabalho da 21ª Região ficou em 2º lugar entre os TRTs de pequeno porte no Índice de Desempenho de Sustentabilidade do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O resultado foi divulgado no 7º Balanço da Sustentabilidade do Poder Judiciário e é relativo ao ano de 2022, que mostra que o TRT-RN evoluiu de um IDS de 69,2%, em 2021, para 76,9% no ano passado.

Ainda na publicação, o tribunal da 21ª Região ficou em 6º lugar entre todos os Tribunais do Trabalho do país e em 17º lugar na classificação geral de todos os órgãos que compõem o Poder Judiciário.

O Índice de Desempenho de Sustentabilidade do CNJ cria um indicador sintético capaz de avaliar o resultado combinado de vários indicadores distintos para comparação objetiva entre os tribunais. Dos indicadores avaliados pelo CNJ estão o consumo de energia elétrica, de água, de copos descartáveis, com papel, além de uso de veículos, quantidades de impressões, destinação de material para reciclagem e gasto com telefonia.

“Nesse contexto, o Índice de Desempenho da Sustentabilidade vem se tornando importante para o reconhecimento dos tribunais que promovem a economia e a gestão eficiente dos recursos, com vistas à proteção ao meio ambiente. O bom resultado alcançado no IDS é fator de reconhecimento no Prêmio Juízo Verde e no Prêmio CNJ de Qualidade”, explica, na publicação, o Conselho Nacional de Justiça.

Em série histórica, segundo o 7º Balanço da Sustentabilidade do Poder Judiciário, a Justiça do Trabalho brasileira economizou em consumo de embalagens descartáveis e retornáveis ao longo dos últimos anos, além da diminuição do uso de energia elétrica e consumo de água e esgoto até o ano de 2021. Com o retorno das atividades presenciais, no entanto, foi verificada uma volta no crescimento do consumo de água e esgoto.  

Acessibilidade

Além de dados de consumo, o balanço do CNJ apresentou dados de acessibilidade e inclusão de pessoas com deficiência no Poder Judiciário.

Segundo o documento, servidores e servidoras ainda são o maior percentual de pessoas com deficiência nos órgãos de justiça, seguidos de profissionais terceirizados, magistrados, magistradas, além de estagiários e estagiárias.

No quesito “prestação de serviços”, a Justiça do Trabalho brasileira apresentou um percentual de capacitação de 11,8% de servidoras e servidores nas temáticas de acessibilidade e inclusão de pessoas com deficiência.

Entre os cursos destacados pelo 7º  Balanço da Sustentabilidade do Poder Judiciário, dentro do tema, estão as capacitações realizadas ao longo de 2022 para aprendizagem da Linguagem Brasileira de Sinais. Dos TRTs que mais ofereceram e capacitaram seu corpo funcional, no último ano, o TRT-RN está em primeiro lugar com 6,8% de capacitações.      

O curso de Libras é realizado rotineiramente pela Escola Judicial do TRT-RN e é voltado para magistrados, servidores, terceirizados e até mesmo ao público externo, que aprendem vocabulário específico e direcionado ao atendimento de pessoas que procuram o tribunal e precisem se comunicar em Linguagem Brasileira de Sinais.

A acessibilidade comunicacional também foi destaque no documento do CNJ, que mostrou que a quantidade de vídeos produzidos com recursos de acessibilidade quase dobrou nos tribunais, entre os anos de 2021 e 2022. Nesse quesito, o TRT-RN apresentou 104 vídeos com recursos de acessibilidade, que podem ser verificados no canal do tribunal no YouTube (clique aqui).

Houve, ainda, 294 matérias jornalísticas, encontradas no portal do TRT-RN, disponibilizadas em formato acessível, conforme verificou o balanço do CNJ.

“Muitos gastos estão caindo e a consciência socioambiental vem se tornando um dos grandes eixos da política judiciária. Assim, a noção de sustentabilidade está sendo incorporada à cultura organizacional, trazendo perspectiva de melhores dias para o Poder Judiciário e para a sociedade”, conclui o Conselho Nacional de Justiça.

Confira o 7º Balanço da Sustentabilidade do Poder Judiciário (aqui).


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