| 14 julho, 2023 - 11:36

Seguro de vida, de R$ 86 milhões, é questionado na Justiça; entenda o que está em jogo

 

O pagamento de um seguro de vida milionário virou caso de Justiça. De um lado está Nayá de Arruda Sigarini, ex-mulher e única beneficiária do empresário José Matheus Silva, que morreu aos 32 anos em julho de 2021. Do outro, três seguradoras: Prudential, Bradesco Vida e Previdência e Itaú Seguros. A disputa envolve o pagamento de

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O pagamento de um seguro de vida milionário virou caso de Justiça. De um lado está Nayá de Arruda Sigarini, ex-mulher e única beneficiária do empresário José Matheus Silva, que morreu aos 32 anos em julho de 2021. Do outro, três seguradoras: Prudential, Bradesco Vida e Previdência e Itaú Seguros. A disputa envolve o pagamento de uma indenização total de R$ 86 milhões.

Só da Prudential, o valor do seguro é estimado em R$ 66 milhões, mas a seguradora questiona as circunstâncias da morte do empresário. Matheus foi encontrado morto dentro de seu carro a pouco mais de 1 km de sua casa, em Jandira (cidade do interior de SP). Como foi encontrado um revólver dentro do veículo e não havia sinal de roubo, a polícia, em um primeiro momento, trabalhou com a hipótese de suicídio.

Na tentativa de esclarecer as circunstâncias da morte, a seguradora recorreu à Justiça em março de 2022 e obteve uma decisão para que o pagamento fosse “congelado” até que todas as investigações fossem encerradas. A dúvida, em um primeiro momento, era se o caso era suicídio, que não daria direito ao seguro, ou homicídio.

Laudos foram realizados e a conclusão foi de que houve uma “tentativa de homicídio”, já que o exame residuográfico não detectou vestígios de pólvora nas mãos do empresário.

Descartada a hipótese de suicídio, a polícia passou a apurar quem poderia ser o autor do crime e a investigar todas as partes supostamente envolvidas, pedindo a quebra de sigilos telefônico, bancário e fiscal. Concluiu-se que o caso foi definido como um “homicídio de autoria desconhecida”.

Infomoney


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