| 17 agosto, 2022 - 16:57

Juiz do TRT acusado de assédio sexual por 30 mulheres pede férias

 

Chega a 30 o número de mulheres que denunciaram por assédio sexual o juiz substituto do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo (TRT-SP) Marcos Scalercio — que também dá aulas em um cursinho preparatório para concursos públicos. Os assédios ocorreram, segundo as denúncias, entre os anos de 2014 e 2020. Ontem, o juiz entrou

Chega a 30 o número de mulheres que denunciaram por assédio sexual o juiz substituto do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo (TRT-SP) Marcos Scalercio — que também dá aulas em um cursinho preparatório para concursos públicos. Os assédios ocorreram, segundo as denúncias, entre os anos de 2014 e 2020. Ontem, o juiz entrou com pedido de férias.

Reprodução

A Corte trabalhista emitiu uma nota oficial em que repudia qualquer forma de assédio que possa ocorrer dentro ou fora de sua estrutura organizacional. O Conselho nacional de Justiça (CNJ) abriu uma apuração preliminar para analisar as acusações contra o magistrado, que corre em segredo do Justiça.

As primeiras denúncias foram compartilhadas em um fórum on-line de candidatos a concursos públicos e reveladas pelo portal G1. Com a repercussão, mais mulheres relataram situações de abuso praticadas pelo juiz, mas apenas oito foram formalizadas à Justiça. Em nota ao Correio, o CNJ informou que os fatos relacionados a Scalercio são objeto de uma apuração preliminar, na qual é feita a avaliação do fato e das provas existentes, para que o órgão de controle do Judiciário decida se abre ou não processo administrativo disciplinar.

Entre as vítimas do suposto assédio estão uma funcionária do TRT-SP, uma advogada, uma estagiária de direito, seis alunas do cursinho e uma professora de direito.

Correio Braziliense


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