Foto: reprodução/Instagram Jair Renan Bolsonaro
O MPT-DF (Ministério Público do Trabalho do Distrito Federal) arquivou nos últimos dias a notícia de fato instaurada para apurar a denúncia de trabalho escravo feita por Marcelo Luiz Nogueira dos Santos, Ele trabalhou como empregado doméstico na casa de Ana Cristina Siqueira Valle, segunda mulher de Jair Bolsonaro, nos últimos cinco anos.
Em setembro, Marcelo Nogueira, como é conhecido, afirmou que Ana Cristina “queria escravizá-lo” ao propor que ele morasse na casa dela, em vez de sua própria residência, com salário abaixo do acordado inicialmente. Ele havia acompanhado a chefe na mudança para Brasília. Segundo ele, os dois teriam negociado a continuidade do trabalho na capital federal. No entanto, um mês depois da mudança para uma mansão de R$ 3,2 milhões, ela teria se recusado a pagar o combinado. Esse foi um dos motivos alegados pelo ex-funcionário para denunciá-la ao MPT.
No entanto, após avaliação do caso, o MPT analisou que o caso configura uma reclamação trabalhista e avaliou que não existiam elementos do crime de trabalho escravo. Por isso, a notícia de fato foi arquivada. O ex-empregado prestou depoimento na segunda-feira (18) e o teor das declarações é mantido em sigilo. O MPT-DF enviou para o MPF-RJ (Ministério Público Federal no Rio de Janeiro) e para o MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) parte do material. Procurado nesta quinta-feira (28), ele não retornou.
UOL