Um grave caso de violação de prerrogativas da advocacia foi registrado no judiciário do RN, em vídeo recebido pelo Justiça Potiguar. Nele, a juiza Emanuelle Pereira contraria o direito do réu em ficar em silêncio parcial durante interrogatório e de forma incisiva contraria os argumentos do advogado.
O vídeo datado de hoje 19 de agosto mostra momentos tensos do diálogo quando o advogado informa da posição do réu em só responder as perguntas da defesa seguindo entendimentos dos tribunais superiores, porém o direito é impedido pela magistrada.
O advogado continua argumentando, mas a juíza volta a falar com tom de voz elevado que não irá permitir que o réu responda apenas o que a defesa falar. No fim manda interromper a gravação e da tapas na mesa.
O Justiça Potiguar quer saber a sua opinião sobre esse caso.
Samuel
19/08/2021 às 14:49Rapaz, se tá certo eu não sei, mas o advogado é sangue frio viu..
Umberto
19/08/2021 às 18:07Nossa profissão exige que tenhamos sangue frio, paciência, fé, que atuemos como psicólogos, policiais, seguranças, etc. Quem buscar apenas o tal glamour da advocacia, aconselho a pensar melhor.
Diego
19/08/2021 às 15:54Essa juíza pensa que é o quê? Um coronel do interior da Bahia nos anos 20? Para mandar, fazer e acontecer!… Arbitrária, e arrogante são adjetivos mínimos para qualifica-la.
Henrique
19/08/2021 às 18:58“Tendo o réu declarado ao Magistrado, expressamente, exercer seu direito ao silêncio às perguntas da segunda parte do interrogatório judicial, parece cristalino que não há nada a esclarecer. Permitir as reperguntas às partes, tanto acusação quanto defesa, sem que o réu tenha prestado esclarecimentos ao Juízo sobre os fatos que sim, parece, ferir seu direito ao silêncio.” (STJ, RHC 134131, julgada em 25/06/2021, rel. Ministro JOEL ILAN PACIORNIK).