A juíza criminal Emanuella Pereira que chamou a atenção em audiência nesta quinta-feira, 19, por violar as prerrogativas de um advogado de forma incisiva, já foi alvo de nota de desagravo em 2013, segundo registros da Ordem dos Advogados do Brasil no RN, por violar prerrogativas contra o advogado Thiago Cortez.
Segundo o documento, naquela oportunidade, “o fato refere-se à conduta da Magistrada, durante audiência, quando o advogado Thiago Cortez questionou possibilidade de oferecimento da suspensão condicional para seu cliente, o que lhe foi negado, requerendo o direito de optar pela suspensão condicional do processo, após o recebimento ou não da denúncia. Conforme o advogado, a Magistrada alterou o tom de voz, passou a bater na mesa, anunciando que ela que presidia aquele ato e que o advogado baixasse o tom de voz senão chamaria a segurança para retirá-lo.
Na ocasião, Thiago Cortez perguntou se ela o deixaria falar. Teve como resposta que não queria ouvir sua voz mais naquele dia”.
A nota concluiu com a frase “Esperamos que este ATO DE DESAGRAVO PÚBLICO ajude a sedimentar a compreensão de que a atuação do advogado não pode ser desrespeitada. Seu exercício profissional pleno é a garantia de uma sociedade equilibrada, pacificada e justa”, porém pelo fato registrado hoje houve reincidência na prática. Confira nota abaixo
