Projeto desenvolvido pelo Departamento de Engenharia e Arquitetura do TJRN, a nova sede inaugurada ontem é composta de um edifício administrativo, um edifício-garagem e um auditório, somando uma área de 30.852 m² construídos.
A parte administrativa ocupa cerca de 12 mil m² e é distribuída em 12 pavimentos que abrigarão todas as secretarias administrativas, incluindo aquelas que hoje se encontram em imóveis anexos, além dos setores de apoio como Ouvidoria, Data Center, Correios, agência bancária e segurança institucional.
O edifício-garagem ocupa cerca de 18 mil m². O prédio comportará 592 vagas para carros, 50 vagas para motos, além de uma sala reservada aos motoristas e três elevadores.
O auditório do prédio está sendo construído com instalações independentes do prédio administrativo. O projeto prevê 412 assentos, além de sala de áudio e vídeo, banheiros, copa e sala VIP. A estrutura também conta com um prédio de apoio que ocupará 230 m² e abrigará almoxarifado, depósitos, vestiários e sala de descanso.
Sustentabilidade
O projeto arquitetônico traz inovações e a proposta de uma infraestrutura moderna que apresenta especificações que contribuem para o uso racional dos recursos e a sustentabilidade, refletindo a preocupação com a preservação ambiental.
Ali, o TJRN terá sua primeira experiência no uso de energia solar. As células fotovoltaicas que serão instaladas no topo do edifício-garagem deverão gerar 40% da energia a ser consumida na sede.
Na construção do prédio administrativo foi instalada uma pele de vidro, um sistema natural de resfriamento a partir de uma fachada aplicada sobre a fachada real, com espaço para o deslocamento de correntes térmicas, evitando também a insolação direta da parede. A redução de calor deverá exigir uso menor de ar-condicionado.
Os elevadores da sede também são econômicos, utilizando um sistema que gera parte da energia necessária para o seu movimento durante as descidas dos equipamentos.
Outro cuidado é com a água: as águas servidas serão reutilizadas e as águas de chuva serão armazenadas, para irrigação ou uso no próprio prédio. Aquilo que o sistema não conseguir captar será infiltrado, ou seja, não será jogada na rua, retornando ao lençol freático da cidade.