| 13 setembro, 2020 - 09:50

Advogado fala palavrão enquanto aguardava vez para sustentação oral virtual e pede desculpas formais pelo ocorrido

 

Gafes têm sido recorrentes durante o período de trabalho remoto na pandemia. Com as audiências virtuais, algumas cenas tem ganhado destaque pelo inusitado. Nesta quinta-feira (10), um advogado de Goiânia não percebeu que o áudio do seu microfone estava aberto enquanto aguardava a vez de fazer sustentação oral e disse um palavrão ao tentar localizar

Gafes têm sido recorrentes durante o período de trabalho remoto na pandemia. Com as audiências virtuais, algumas cenas tem ganhado destaque pelo inusitado. Nesta quinta-feira (10), um advogado de Goiânia não percebeu que o áudio do seu microfone estava aberto enquanto aguardava a vez de fazer sustentação oral e disse um palavrão ao tentar localizar no monitor a imagem do desembargador Norival Santomé, integrante da 6ª Câmara Cível Tribunal de Justiça do Estado de Goiás.

Reprodução

O magistrado se sentiu ofendido e fez questão de nominar o causídico afirmando que ele agiu com grosseria, deselegância e falta de ética. Cenas da sessão ganharam repercussão ontem nas redes sociais. No entanto, o advogado afirma que o palavrão não teve o objetivo de ofender ninguém, “vez que a expressão sinalizou mera insatisfação com o problema técnico”.

Além disso, segundo ele, ao dizer “cadê a porra do Norival? Há tá aí” não se referia especificamente ao desembargador, mas sim ao aplicativo Cisco Webex Meetings (“quadradinho” com a imagem do desembargador), que naquele momento não estava permitindo que ele tivesse uma visualização simultânea de todos os magistrados que participavam da sessão de julgamento.

“Para minha infelicidade, somente o áudio foi aberto, pois se a câmera de vídeo também estivesse aberta ficaria mais do que evidenciado o que realmente aconteceu, pois mostraria que este causídico estava procurando a imagem do ‘quadrinho’ correspondente ao do desembargador Norival Santomé”, afirmou o advogado, ao conversar sobre o caso com o Rota Jurídica. Ele disse que já pediu para que fosse juntado aos autos um pedido de desculpas formais ao magistrado pelo ocorrido.

Rota Jurídica


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