O ministro Luís Roberto Barroso vai levar ao plenário do STF discussão sobre obrigação de pais vacinarem filhos, levando em conta questões filosóficas, religiosas, morais e existenciais. Como relator de ação sobre o tema, Barroso propôs atribuir repercussão geral. Os ministros vão decidir virtualmente se reconhecem a sugestão. Se sim, o tema vai ao plenário físico.

O caso concreto em análise é de São Paulo. O Ministério Público entrou com ação contra os pais de um menino para obrigá-los a seguir o calendário de vacinação. O argumento era que o bem da criança estava acima da vontade da família. A Justiça negou tendo como fundamento a liberdade dos pais, mas o Tribunal de Justiça reverteu.
Os pais foram ao STF: argumentaram que são veganos, o filho é saudável, acompanhado por médicos e que não se pode falar em negligência, já que a escolha pela não vacinação é ideológica.
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