| 20 fevereiro, 2020 - 10:00

Ação do MPRN e MPRO captura suspeito de homicídio de jornalista potiguar

 

Francisco de Assis Ribeiro, condenado a 36 anos de prisão pelo assassinato da jornalista Jeane Ângelo da Silva, ocorrido em abril de 1995

Uma atuação conjunta dos Ministérios Públicos do Rio Grande do Norte (MPRN) e de Rondônia (MPRO) resultou na captura do foragido Francisco de Assis Ribeiro, condenado a 36 anos de prisão pelo assassinato da jornalista Jeane Ângelo da Silva, ocorrido em abril de 1995, no município de Santa Maria. Ele foi localizado e preso em Porto Velho nesta quarta-feira (19).  O réu já tinha sido preso em 2011, mas foi solto após um habeas corpus expedido pela Justiça potiguar e fugiu novamente. A prisão é resultado de mais uma atuação do MPRN dentro do projeto Memória, que foi criado em 2017 pela Coordenadoria de Investigações Especiais do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). Os objetivos são desengavetar crimes antigos, capturar os foragidos e levar os criminosos a julgamento.  O projeto Memória prioriza crimes graves, cujas penas são superiores a 6 anos de prisão em regime fechado, como casos de homicídio, latrocínio, estupro e tortura. Mesmo diante da complexidade dos casos, o Gaeco já conseguiu prender 29 foragidos da Justiça. Boa parte deles foi localizada no próprio Rio Grande do Norte, mas alguns foram encontrados residindo em outros estados. Prisões foram feitas no Acre, Rio de Janeiro, Paraná, Ceará e São Paulo. Disque Denúncia 127O MPRN reforça à população que continua recebendo denúncias anônimas de crimes. As comunicações podem ser feitas pelo Disque Denúncia 127, que é um canal direto do MPRN para denúncias de crimes em geral. O cidadão pode ligar gratuitamente para o número. A identidade da fonte será preservada. Além do telefone, as denúncias também podem ser encaminhadas por Whatsapp para o número (84) 98863-4585 ou e-mail para disque.denuncia@mprn.mp.br. Os cidadãos podem encaminhar informações em geral que possam levar à prisão de criminosos, denunciar atos de corrupção e crimes de qualquer natureza. No Whatsapp, são aceitos textos, fotos, áudios e vídeos que possam comprovar as informações oferecidas.

Reprodução

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