O cadastro biométrico, que teve início em 2008, já atingiu 78,08% do eleitorado em todo o país, possibilitando a identificação do eleitor brasileiro por meio das impressões digitais. Segundo informações da Justiça Eleitoral, até o momento, treze unidades da Federação já fizeram a revisão biométrica de mais de 99% de seus eleitores.
A revisão biométrica dos eleitores já foi concluída nos estados do Ceará, do Maranhão e do Paraná, conforme cronograma estabelecido pelos respectivos TREs. Apesar disso, ainda não alcançaram mais de 99% do seu eleitorado.
Os eleitores dessas localidades que não participaram da revisão dentro do prazo ainda podem fazer o cadastro da biometria nos cartórios eleitorais. Caso contrário, poderão ter o título cancelado.
Nas unidades da Federação onde a revisão biométrica já foi encerrada, os eleitores já serão identificados pelas impressões digitais, assinatura e foto nas eleições municipais de 2020. A previsão da Justiça Eleitoral é que todo o eleitorado brasileiro esteja cadastrado na biometria até 2022.
Segurança
A adoção da biometria exclui a possibilidade de intervenção humana, uma vez que a urna somente é liberada para votação quando o leitor biométrico identifica as impressões digitais daquele eleitor, através de uma análise das digitais lidas com as armazenadas no banco de dados da Justiça Eleitoral. Ou seja, não é possível uma pessoa se passar por outra no momento da votação, visto que cada indivíduo tem impressões digitais exclusivas.