| 28 outubro, 2019 - 11:05

Advogado é multado em 15 salários mínimos por ausência em júri popular

 

O magistrado explica que, em situações como esta, há previsão de aplicação de multa.

Foto: Reprodução

O advogado Domingos Sávio de Mendonça foi multado em 15 salários mínimos nesta quarta-feira (23) por não comparecer ao júri popular de um de seus clientes, um ex-policial acusado de matar um homem na saída de uma boate na Região Oeste de Belo Horizonte, em 2015. Este foi o segundo adiamento do julgamento, que seria no Fórum Lafayette.

Além da multa, o juiz Ricardo Sávio de Oliveira, que preside o júri, determinou o pagamento dos gastos da próxima sessão do júri, agendada para o dia 4 de novembro. O G1 tenta contato com o escritório do advogado.

No processo, consta o nome do advogado Domingos Sávio de Mendonça. Segundo o juiz Ricardo Sávio de Oliveira, do Segundo Tribunal do Júri de Belo Horizonte, não houve um comunicado formal do não comparecimento. “Ele mandou comunicar, informalmente, no último minuto que não poderia comparecer por estar acometido de alguma doença e estaria procurando atendimento médico”, disse.

O magistrado explica que, em situações como esta, há previsão de aplicação de multa.

“Em casos em que o não comparecimento não é devidamente e formalmente justificado, o advogado fica sujeito a uma multa pelo abandono do processo. E é o que está sendo aplicado hoje. Se, no futuro, ele trouxer formalmente a justificativa, essa multa poderá ser revista, se a justificativa for aceita”, afirmou.

Herick Viriato Parreiras Paulino foi assassinado em fevereiro de 2015. De acordo com a denúncia do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), o ex-policial Nedilson Rocha Andrade estava na boate Platina’s Show Bar com uma mulher, quando a vítima acidentalmente derramou cerveja nela. Irritado, ele começou a discutir com Herick, iniciando a briga.

G1


Leia também no Justiça Potiguar

Comente esta postagem: