| 26 dezembro, 2025 - 08:56

Servidor da CGU é afastado após ser filmado agredindo ex-namorada e criança

 

Segundo o ministro Vinicius Marques de Carvalho, foram adotadas medidas como “abertura de apuração disciplinar.

O servidor da CGU (Controladoria-Geral da União) David Cosac Junior, de 49 anos, foi afastado do cargo após ser filmado agredindo a ex-namorada e o filho dela, de apenas 4 anos, em um estacionamento de um prédio de Águas Claras, no Distrito Federal, em 7 de dezembro.

Nas imagens de câmera de segurança, o acusado aparece conversando com a vítima, que está com o filho no colo. Em determinado momento, David se aproxima e começa a desferir tapas contra os dois.

O servidor foi afastado de sua função e proibido de entrar na CGU durante a apuração do caso. Segundo o ministro Vinicius Marques de Carvalho, foram adotadas medidas como “abertura de apuração disciplinar, revogação de designação para função de chefia e proibição de ingresso nas dependências da CGU durante as investigações”.

O caso de agressão também será apurado na esfera criminal. Uma portaria publicada nesta quarta-feira (24) determinou a dispensa do acusado da função de substituto de chefe da Divisão de Engenharia de Dados da Coordenação-Geral e Inteligência de Dados, no âmbito da Secretaria-Executiva a CGU.

David Cosac está na CGU desde maio de 2007 e em agosto de 2016 passou a ocupar o cargo de auditor federal de finanças e controle, com um salário bruto de R$ 33.086 mensal, segundo dados do Portal da Transparência.

Além do cargo na engenharia, o acusado também se apresenta como educador financeiro e coach. Ele faz parte do grupo de professores de um curso oferecido pela igreja Foi Por Você.

Expulsão

O presidente Lula determinou a expulsão do agressor da CGU. Em publicação no X, ele disse já ter determinado que o ministro da pasta inicie a investigação para responsabilizar e expulsar o homem do serviço público.

Segundo Lula, a atitude foi inadmissível e precisa de “uma resposta firme do Poder Público, considerando tratar-se de um servidor federal”. Lula chamou o episódio de “agressão covarde” e pontuou que não se pode ignorar agressões contra mulheres e crianças.

“Não vamos fechar os olhos aos agressores de mulheres e crianças, estejam eles onde estiverem, ocupem as posições que ocuparem. Um servidor público deve ser um exemplo de conduta dentro e fora do local de trabalho”.

Com informações do UOL


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