| 9 dezembro, 2025 - 15:13

Câmara dos Deputados pauta pedidos de cassação de Zambelli, Eduardo, Ramagem e Glauber

 

O objetivo é acelerar a tramitação na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Casa e já levar casos para análise do plenário na sequência.

Lula Marques/Agência Brasil

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), pautou para esta quarta-feira (10) a análise, em plenário, dos processos contra os deputados Glauber Braga (PSOL-RJ) e Carla Zambelli (PL-SP).

A ideia, segundo interlocutores, é que, na semana que vem, o plenário da Casa paute os processos contra Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e Alexandre Ramagem (PL-RJ).

O objetivo é acelerar a tramitação na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Casa e já levar casos para análise do plenário na sequência.

Glauber é alvo de pedido de cassação por quebra de decoro parlamentar. Em abril, o Conselho de Ética da Câmara uma representação contra o deputado, que é acusado de empurrar e chutar um integrante do MBL (Movimento Brasil Livre) durante um protesto no Congresso.

Já Zambelli foi condenada duas vezes pelo STF (Supremo Tribunal Federal). A primeira vez depois que ela e o hacker Walter Delgatti invadiram o sistema do CNJ (Conselho Nacional de Justiça); e a segunda, por porte ilegal de arma de fogo e constrangimento ilegal, quando a deputada ameaçou um homem na véspera do 2º turno das eleições.

Nas duas condenações, a Primeira Turma do Supremo determinou a perda do mandato de Zambelli.

Além de Zambelli e Glauber, o plenário da Câmara também deve votar a cassação de Eduardo Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Nos Estados Unidos desde março deste ano, o deputado acumula faltas, o que pode levar à perda do mandato.

Em coletiva de imprensa nesta terça-feira (9), Hugo afirmou que o parlamentar tem faltas suficientes para a cassação.

Alexandre Ramagem também corre o risco de perder o seu mandato. Condenado a 16 anos de prisão por participar do plano de golpe de Estado junto com Jair Bolsonaro, o ex-delegado teve a sua prisão preventiva decretada, mas deixou o Brasil de forma clandestina rumo aos Estados Unidos.

Considerado como foragido pela Suprema Corte, o nome de Ramagem foi incluído no Banco Nacional de Monitoramento de Prisões. Foi o ministro Alexandre de Moraes, relator da ação que levou à sua condenação no Supremo, que acionou a Câmara, pedindo para que Ramagem tivesse o mandato cassado.

Fonte: CNN


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