Na abertura da sessão plenária desta quarta-feira, 22, o presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso expressou sua solidariedade à família de Cleriston Pereira da Cunha, um dos réus envolvidos nos atos de 8/1, que faleceu no presídio da Papuda.
“Toda perda de vida humana, ainda mais quando se encontra sob custódia do Estado brasileiro deve ser lamentada com sentimento sincero.”
S. Exa. ainda ressaltou que o ministro Alexandre de Moraes já determinou a apuração das circunstâncias em que se deu a morte do cidadão brasileiro.
Em seguida, Barroso destacou que estatísticas revelam que, em média, quatro pessoas morrem diariamente em presídios brasileiros, em geral de causas naturais que, todavia, podem ser agravadas pelas condições carcerárias. “Aliás, para enfrentar tais condições o STF declarou o estado de coisas inconstitucional no sistema carcerário e a elaboração de plano para a melhoria das suas condições”, acrescentou.
Em 20 de novembro, por volta das 10h, Cleriston Pereira da Cunha sofreu um mal súbito no bloco de recolhimento da referida penitenciária.
Cunha estava preso preventivamente sob a acusação de associação criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.
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