A subprocuradora-geral da República Elizete Ramos reclamou, durante uma sessão do Conselho Superior nesta terça-feira (6/12), do serviço de motoristas da Procuradoria Geral da República, que, segundo ela, obrigou-a a ter que pedir um Uber.
“Eu perdi meu motorista por causa de férias. Foram dados três meses de férias direto pra ele, eu não entendo bem como que a administração dá três meses de férias para um motorista e não reverte isso”, reclamou Ramos ao PGR Augusto Aras.
A subprocuradora continuou a crítica ao sistema de motoristas:
“Eu marquei com um motorista para me buscar às 8h30 da manhã em casa. Deu 8h30 e nada. Eu liguei para o serviço de transporte e fui informada que não tinha motorista. Aí eu fiquei brava! Imediatamente eu pedi um Uber. ‘Ah, mas subprocurador não pode andar de uber?’, claro que pode né, a gente pode”, disse em tom irônico.
Ramos questionou Aras se o sistema de transporte iria continuar “uma dolorosa interrogação” e reclamou, mais uma vez, de ter que pegar Uber e não motoristas particulares da PGR.
“Cada vez que eu pedir um motorista, no dia seguinte vai ser uma dolorosa interrogação? Ele vai ou não? Eu vou ter que ligar pra cá? Eu vou ter que pegar Uber? Não pode ficar um motorista responsável?”, questionou, irritada.
Metrópoles