O Tribunal Superior Eleitoral convocou, nesta sexta-feira (28), duas sessões extraordinárias para definir direitos de resposta entre as campanhas de Lula e Jair Bolsonaro. Na primeira sessão, realizada ao meio-dia, aos ministros, por maioria de votos, suspenderam a veiculação de um direito de resposta dado para Bolsonaro por ser associado pelo PT à violência armada.
A maioria dos ministros entendeu que uma decisão final pode ser levada tarde demais ao plenário da Corte Eleitoral, uma vez que a propaganda eleitoral acaba ainda nesta sexta-feira.
O presidente Alexandre de Moraes chegou a sugerir que, caso a corte decida que o PL de Jair Bolsonaro de fato tenha direito de resposta, o direito pode ocorrer no final de semana, fora do horário eleitoral.
Até o momento, os ministros não se manifestaram totalmente sobre o entendimento da relatora, Maria Isabel Gallotti. Para ela, “as imagens veiculadas de pessoas armadas na rua e no interior de imóveis, de criança manuseando arma de fogo, de violência contra mulher e atuação do crime organizado estão descontextualizadas da fala do candidato.”
Como o PL ainda não se manifestou sobre o caso, uma nova sessão extraordinária ocorre às 19h de hoje, onde os ministros devem dar a palavra final sobre o tema.
O Antagonista