O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) não aceitou novas sugestões das Forças Armadas acerca de fiscalização das urnas no segundo turno. O Ministério da Defesa encaminhou proposta de alterações no teste de integridade das urnas com biometria para a Corte eleitoral a menos de 10 dias do pleito, em 30 de outubro.
O Ministério da Defesa sugeriu que, nos 20 estados onde o teste de integridade com biometria é realizado, todos os eleitores fossem abordados. Essa seria, segundo a Defesa, “uma oportunidade de conclusões mais precisas quanto à fiscalização”.
Por ofício, o presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, e o secretário de Tecnologia da Informação do TSE, Júlio Valente, explicaram ao ministro Paulo Sérgio Nogueira que o pedido para “que equipe do TSE/TREs abordem todos os eleitores” e os incentive a participar do projeto-piloto já é feito nos moldes exigidos, inclusive pela Controladoria-Geral da União (CGU).
Afirmaram ainda que ofícios anteriores e testes de checagem “evidenciam o pleno sucesso e completo êxito do teste de integridade, inclusive do Projeto-Piloto com Biometria”.
Alexandre de Moraes ainda ressaltou que “as sugestões recebidas do Ministério da Defesa serão analisadas assim que esta Corte Superior venha a receber o relatório final das Forças Armadas acerca do assunto”, condicionando a decisão.
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