O corregedor do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), Luís Felipe Salomão, suspendeu hoje (21) os pagamentos bilionários de “vantagens pessoais” a magistrados do TJMG (Tribunal de Justiça de Minas Gerais). A decisão foi proferida após o UOL revelar, nesta sexta-feira, que o presidente da Corte mineira, Arthur Carvalho, estimou em R$ 5 bilhões os gastos com verbas como adicional por tempo de serviço e quinquênios.
As verbas são retroativas ao ano de 2006. Uma parte dos pagamentos, considerados “incontroversos” pela magistratura mineira, já caiu na conta de juízes e desembargadores em 1º de outubro. O valor não foi informado. Pedido de explicação. Na decisão, Salomão ordena que todos os impactos orçamentários sejam explicados pelo TJ. Ele quer saber qual o volume de pagamentos “incontroversos”, o custo dos benefícios já pagos e o valor do que será pago no futuro. “Os expressivos valores envolvidos no presente caso demandam postura precavida e, possivelmente, submissão da questão ao entendimento do colegiado”, disse.
UOL