| 14 agosto, 2021 - 17:03

Blogueiras acusadas de “golpe do motoboy” voltam a ser presas após deboche nas redes

 

Blogueiras acusadas de estelionato, com o “golpe do motoboy”, usaram as redes sociais para comemorar a saída da prisão. Após a viralização da festa, porém, a Justiça do RJ mandou o grupo de volta para a cadeia após decretar prisão preventiva. Com o tema “Lili cantou” (referindo-se à liberação da prisão), o grupo de mulheres presas

Reprodução

Blogueiras acusadas de estelionato, com o “golpe do motoboy”, usaram as redes sociais para comemorar a saída da prisão. Após a viralização da festa, porém, a Justiça do RJ mandou o grupo de volta para a cadeia após decretar prisão preventiva.

Com o tema “Lili cantou” (referindo-se à liberação da prisão), o grupo de mulheres presas acusadas de diversos golpes fez uma comemoração após ficarem 20 dias presas.

Anna Carolina de Sousa, de 32 anos; Yasmin Navarro, 25 anos; Mariana Serrano de Oliveira, de 27; Rayane Silva Sousa, 28 anos; e Gabriela Silva Vieira, 20 anos, haviam sido presas em 7 de julho, em um apartamento no Recreio dos Bandeirantes, zona oeste do Rio, mas acabaram soltas após o Ministério Público não oferecer denúncia do caso – a prisão acabou considerada como ilegal.

Com vídeos nas redes sociais, uma delas fez uma festa celebrando a saída, regada a bebidas, salgadinhos e em tom de ironia à decisão.

Com isso, o juiz da 1ª Vara Criminal Marcello Rubioli decretou a nova prisão das blogueiras após o deboche nas redes sociais. Também foi determinada a quebra de sigilo telefônico e telemático dos celulares aprendidos com as acusadas.

Na decisão, Rubioli disse que a Justiça “restou severamente arranhada com a conduta das acusadas quando das suas solturas, em grande festa zombavam da Justiça dizendo frases ofensivas como: ‘Se você é minha amiga e for presa já sabe’”.

As defesas das acusadas entraram com pedido de revisão da decisão.

Elas são acusadas por organização criminosa. O golpe consiste em entrar em contato com as vítimas, onde fingem ser funcionárias da área de segurança de bancos, fazendo com que elas passassem dados bancários. As suspeitas ainda mandavam um suposto motoboy à casa das pessoas a serem lesadas, para pegarem cartões e fazerem mais compras.

Band


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